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novembro azulPor Ana Maria de Jesus

O sexo masculino, ao contrário das mulheres, não possui o hábito de ir ao médico apenas com o objetivo de fazer prevenção. As visitas ao profissional acontecem somente quando aparece algum sintoma.

A campanha do Novembro Azul tem o objetivo de alertar os homens sobre a importância de exames de prevenção contra o câncer de próstata, o segundo tipo de câncer que mais mata no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, de cada seis homens, um é portador da doença. E os números não são nada animadores. Estima-se que em 2014, cerca de 69 mil casos sejam diagnosticados.

 Prevenção

Em pleno século XXI, ainda há um grande preconceito em fazer o exame de toque retal – popularmente conhecido como exame do toque. Mesmo diante da resistência masculina diante do exame tão temido, há motivos para comemorar. A cada ano cresce o número de homens que aderem ao exame e pode-se dizer que a grande aliada da saúde masculina são as mulheres. O incentivo feminino aos companheiros, filhos, irmãos e amigos tem feito toda a diferença na busca pelo profissional.

De acordo com o urologista Luiz Guilherme Santos, a rotina de prevenção da próstata deve iniciar aos 45 anos. Os homens que possuem histórico familiar, de parentes em 1º grau, devem antecipar as consultas em cinco anos e começar a partir dos 40 anos.

O profissional alerta que o exame de toque retal possibilita o diagnóstico precoce da doença. “Através do exame conseguimos evitar algumas complicações e até mesmo cirurgias, baseado em um tratamento clínico precoce e de consulta informativa”, esclarece o profissional.

Marcos Koslowski, bioquímico do laboratório LANAC, explica que o exame dosagem do Antígeno Prostático Específico – o PSA – também contribui no diagnóstico que, preferencialmente, deve estar aliado ao de toque retal, possibilita revelar inflamações ou traumas na próstata e o crescimento benigno da glândula. “O PSA pode estar normal ou aumentado e a dosagem é realizada por amostra de sangue. Geralmente, até 4 ng/ml do antígeno no sangue é considerada uma taxa normal. Acima disso, o paciente realiza um novo teste de PSA e, eventualmente, deve fazer exames complementares para determinar a origem desse aumento”, explica o bioquímico.

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